O DEPUTADO TEM UMA FICHA EXTENSA NA JUSTIÇA NA PRÁTICA DE VÁRIOS CRIMES
Assim declarou seu voto naquela tarde bisonha no congresso nacional o Deputado Federal Jacob Alfredo Stoffels Kaefer (PSL-PR): pela liberdade, pela democracia, por um futuro melhor, em honra do povo do Paraná e das pessoas de bem que querem tirar uma oligarquia instalada neste poder, eu voto sim pelo impeachment.
Formado em administração, é empresário. Presidiu a Associação dos Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná e o Cascavel Esporte Clube. É membro da bancada evangélica.
Cargos relevantes: Foi deputado federal pelo PSDB nas duas legislaturas anteriores (2007-2011/ 2011-2015).
Deputado Federal Jacob Alfredo Stoffels Kaefer (PSL-PR) é fã de carteirinha de Fernando Henrique Cardoso, Alfredo chegou a fazer parte da Executiva Nacional do PSDB antes de mudar para o pequeno Partido Social Liberal (PSL), por se julgar desprezado pelo governador tucano do Paraná, Beto Richa, depois de se reeleger em 2014.
Soldado de Eduardo Cunha, o deputado líder do PSL no congresso articulou uma frente com partidos nanicos para dar sustentação ao golpe promovido pelo presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha.
O Deputado Federal Jacob Alfredo Stoffels Kaefer (PSL-PR): É réu em ação penal (STF - Ação penal nº 892/2014) no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes contra o sistema financeiro nacional e formação de quadrilha. De acordo com a denúncia, o parlamentar, quando ocupava o cargo de presidente-diretor do Conselho de Administração da SUL Financeira, autorizou a emissão de cartas-fiança sem consultar os registros contábeis, configurando gestão fraudulenta. Teria ainda realizado operações de desconto de títulos e firmado empréstimo com sua própria empresa, Diplomata Industrial e Comercial LTDA, o que corresponde à prática de empréstimo vedado. A ação está em segredo de justiça. E aparece em mais dois inquéritos no STF nº 3678/2013 e nº 3809/2013 crimes conta o patrimônio público e ordem tributária respectivamente.
O Juiz Pedro Ivo Lins de Moreira da Primeira vara civil descreve o deputado como sendo: verdadeiro “controlador” do conglomerado. Ao que tudo indica, participou intensamente das principais operações societárias (inclusive as fraudulentas), que importaram confusão, dilapidação e desvio patrimonial. Enfim, não se comportou de acordo com a boa-fé, sobretudo quando criou, paralelamente, pessoas jurídicas para absorver as atividades das Recuperandas. Sua situação patrimonial atual, enquanto deputado federal “mais rico do Brasil” revela-se incompatível com a do empresário em situação de crise.
A falência das empresas descritas abaixo do Deputado não significou a diminuição do seu patrimônio financeiro.
Diplomata S/A Industrial e Comercial, Klassul Industrial de Alimentos S/A, Attivare Engenharia e Eletricidade LTDA, Jornal Hoje LTDA, Paper Midia LTDA, União Alfa de Educação e Ensino Superior LTDA, Alfredo Kaefer & Cia LTDA, Super DIP Distribuição e Varejo LTDA, RCK Comunicações LTDA, DIP Petroleo Distribuidor de Combustíveis LTDA, Kaeman Agricola LTDA, Cizal Construções e Empreendimentos LTDA, Boa Vista Agropecuária LTDA, Electryx Serviços Eletricos LTDA, Sul Supercred Cia Securitizadora de Creditos Financeiros, West Side Shopping Center LTDA, Diplomata Oeste Avicultura LTDA, Diplomata Cascavel Cereais LTDA, Interagro Frigor, Ecco Nature Ambiental LTDA, Mineral Stone LTDA, KIT Trading Comercial Exportadora LTDA, Dip Card Administradora de Cartões de Crédito LTDA, DIP Flex Comércio de Combustíveis LTDA, Aeroporto Regional Oeste Paraná LTDA, Interagro Indústria e Comércio LTDA e Kaefer International Trading.
Ele foi o deputado federal mais rico do Brasil na declaração de patrimônio que fez a justiça nas eleições de 2014.
O Deputado é Kaefer é um tremendo 171 e teria praticado “ato fraudulento” com o potencial de prejudicar credores, “com fim de obter ou assegurar vantagem indevida para si ou para outrem com a participação da família”.
O Juiz Pedro Ivo Lins de Moreira da Primeira vara civil Numa investigação paralela apura a venda, em 2009, da Sul Financeira ao BicBanco, pelo valor irrisório de R$ 1. Isso mesmo, um real.
Em documento oficial de venda, datado de 30 de outubro de 2009, Alfredo Kaefer admite que a empresa tinha patrimônio líquido negativo superior a R$ 100 milhões.
Posteriormente, foi apurado que a financeira tinha uma carteira de R$ 30 milhões “a receber”.
Com um patrimônio de R$ 100 milhões em 2014 o Deputado alegou que precisava de “assistência judiciária integral e gratuita” para não pagar R$ 910 das custas de um processo.
A família do deputado é acusada pelo magistrado de serem ‘’testa de ferro’’ do deputado, a filha condenada a devolver Alessandra, a devolver aos credores cerca de R$ 400 mil que recebeu indevidamente quando trabalhou no Grupo Diplomata.
Trechos da sentença batem duro no deputado por supostamente driblar os credores quando suas empresas estavam em recuperação judicial:
“O controlador do Grupo Diplomata tinha o hábito de (ab)usar de suas empresas para favorecer seu núcleo familiar. Um dos esquemas utilizados, era a nomeação, contra legem, de filhos para o exercício do cargo de conselheiro fiscal”.
Com tudo isso, os advogados do Deputado caloteiro acusam o magistrado de incluiu na sentença afirmações que seriam equivalentes a chamar o deputado de “indivíduo de má-fe, caloteiro, fraudador, manipulador desonesto, predador, empresário desonesto, ímprobo entre outras expressões”.
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