A barragem do rio maranguapinho faz parte da maior obra de saneamento básico do Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC), o Projeto Rio Maranguapinho. Construída para beneficiar 350 mil famílias (Fortaleza, Maracanaú e Caucaia), foi inaugurada em 2013. A barragem integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Ministério das Cidades, possui 306,84 hectares, com capacidade para acumular 9,3 milhões de metros cúbicos de água e recebeu recursos da ordem de R$ 85 milhões. Além da construção da barragem entre os municípios de Maranguape e Maracanaú, a obra consiste na limpeza e urbanização em todo curso do rio maranguapinho. O Projeto tem investimento total R$ 548.010.899.04 Dividido em cinco grandes ações (dragagem, urbanização, habitação, barragem e esgotamento sanitário). As famílias estão sendo retiradas das áreas de riscos às margens do rio, para apartamentos próximos as antigas moradias.
A construção da barragem se fez necessário para reduzir o alagamento do rio em períodos de cheia, evitando que 20 mil famílias tenham as casas invadidas pelas águas do Maranguapinho. O Projeto total que passa pelo municípios de Maranguape, Maracanaú e Caucaia, eliminará 50% das áreas de risco, com o conjunto de intervenções do projeto deve beneficiar cerca de 350 mil pessoas que moram na bacia do rio maranguapinho.
Números do Projeto Maranguapinho: Controle da cheia de recorrência vintenária através da Barragem de Controle de Cheias do Rio Maranguapinho; limpeza e dragagem de 23km do Rio Maranguapinho; urbanização e implantação de 26,5km de vias paisagísticas marginais com delimitação física da área de proteção ambiental permanente do recurso hídrico; implantação de 31 praças com jardins e áreas de lazer ao longo do rio; implantação de 15 Campos de futebol, oito playgrounds, quatro pistas de skate, 13 espaços para ginástica, dez quadras de vôlei; recomposição da mata ciliar com o plantio de 400.000 mudas de árvores da flora nativa e realocação de 9.422 famílias.
Hoje a barragem está com um grande volume de água. O que fazer com tanta água neste momento de crise hídrica?