ANTONIO BRAZ DE SOUSA homem simples trabalhador da construção civil. Não sabe ler nem escrever, a não ser seu nome. Sempre trabalhou de pedreiro e encarregado de obras. Dormia na obra da CACIQUE durante a semana e aos finais de semana ia pra sua casa em Paraipaba quando o tempo dava. Entrou de sócio da CACIQUE CONSTRUÇÕES com os R$ 5.000,00 (cinco mil reais) que a empresa lhe devia. Deixou de trabalhar na empresa em 2011 doente dos ossos como ele diz e diabético. Em 2012 foi chamado por João Jaime Fontenele Marques que queria comprar sua parte patrimonial por R$ R$ 5000 mil reais, pago a título de retirada da sociedade da empresa cacique construções. ABS mesmo sendo sócio da CACIQUE CONSTRUÇÕES diz que não nunca frequentou o escritório da empresa e nem sabe o que é licitação. E tudo que recebeu da empresa foi estes R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e nunca assinou nada em nome da CACIQUE CONSTRUÇÕES.
O outro JOSÉ CARLOS GUILHERME com ensino médio completo é residente em Fortaleza no Bairro João XXII tendo como propriedade uma casa e um carro gol. JCG é mestre de obras da CACIQUE CONSTRUÇÕES e sócio fundador da empresa junto com a esposa de Flávio Uchôa Cunha, e também tendo trabalhado como mestre do obras na construção na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Pajuçara .
Em 2009 a empresa CACIQUE CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA, tendo como sócios formais o mestre de obras JOSÉ CARLOS GUILHERME e o humilde pedreiro ANTONIO BRAZ DE SOUSA, protocolou junto a Junta Comercial
do Ceará, o IV ADITIVO ao seu contrato social, aumentando de forma artificial o capital social de 100,000,00 (cem mil reais) para 225.000,00 (duzentos e vinte e cinco mil reais), vez que não há nenhuma comprovação de que os recursos financeiros entraram nas contas bancárias da referida empresa, vale dizer, o aumento de capital revela-se fraudulento.
A Organização Criminosa detentora de informações privilegiadas aumentou fraudulentamente o capital da CACIQUE CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA para que esta comprovasse a sua qualificação econômica-financeira e fosse habilitada para a licitação que viria, porquanto seria exigida um capital social de no mínimo 10% do valor da obra licitada, ou seja a empresa teria que ter um capital social de R$ 199.565,11 (cento e noventa e nove mil reais e onze centavos).
A Comissão Central de Licitação registrou a referida licitação em 13/01/2010, encaminhando à Assessoria Jurídica em 15/01/2010, cuja manifestação favorável foi emitida no mesmo dia. logo em seguida,no dia 19 de janeiro de 2010, foi lançado o instrumento convocatório e a licitação foi marcada para o dia 23/02/2010, às 09:00 horas.
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