Matar ou mandar matar uma pessoa precisa um motivo muito sério, ou por um gesto tresloucado.
Minha caminhada como professor universitário, como cidadão, como político e como amigo de Almir Dutra, nega qualquer acusação a minha pessoa.
Por que então?
Fiz a defesa dos acusados, porque nada sabia e até hoje não posso acusa-lo frontalmente, porque a própria justiça nada pode ainda declarar. Quem matar alguém não sai dizendo por ai afora. Cometi um erro e não um crime.
Fui o melhor amigo de Almir Dutra.
Fui o coordenador da sua campanha eleitoral em 1984, tendo sido uma peça importante na sua vitória. Fui o chefe do seu gabinete. Fui-lhe decente, amigo e leal. Nunca desfigurei a sua identidade. Nunca levei alguém ao seu gabinete em troca de favores. Fui o maior defensor de seu mandato quando por duas vezes tentaram lhe tirar o cargo. Fui um pacificador da Câmara Municipal. Ao deixar a chefia do seu Gabinete, deixei-o com 10 vereadores. Na última eleição na Câmara, estava ao seu lado. Abri-lhe espaços e nunca lhe criei embaraços. Atendi a todas as suas solicitações. Fui-lhe amigo incondicional.
Esta é a verdade.
Inclusive, a cassação do mandato do Vereador Júlio César Costa Lima, atual Prefeito de Maracanaú, seu maior adversário em vida, que sustentou toda crise política, que culminou com seu assassinato, contando com apoio do seu candidato a Prefeito Deputado Vianinha.
Nunca me assustei com os seus adversários, por serem todos meus ainda hoje.
Fui-lhe amigo incondicional.
Meu erro já está perdoado.
Esta é a verdade.
Quem tiver algum sentimento por ele, siga-me. Minha voz será pela perpetuação de sua memória.
Manoel Alcides
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