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domingo, 27 de outubro de 2019

PREFEITURA DE MARACANAÚ QUER DEMOLIR A CASA DE UMA SENHORA HUMILDE NA COLÔNIA ANTÔNIO JUSTA





No dia 13 de novembro de 2009 a Prefeitura Municipal de Maracanaú e a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará assinaram termo de sessão de uso do imóvel de propriedade do Estado do Ceará, situado na área urbana do município de Maracanaú, totalizando 160,33 hectares, pertencente a antiga Colônia Antônio Justa, excetuando a área do Hospital de Dermatologia Sanitária Antônio Justa para a utilização na prestação de assistência a comunidade residente na Colônia Antônio Justa, por pare da CESSIONÁRIA.

A Prefeitura de Maracanaú (CESSIONÁRIA) quando recebeu a CESSÃO da Colônia Antônio Justa do Estado do Ceará recebeu junto as seguintes obrigações:

a) Usar o imóvel rigorosamente dentro da cláusula segunda, que é a assistência a comunidade residente na Colônia Antônio Justa;

b) Responsabilizar pela conservação e manutenção do imóvel, inclusive pelas taxas;

c) Não transferir, nem ceder a terceiros a qualquer título, o imóvel objeto deste termo de Cessão uso;

d) Restituir o imóvel indo prazo de vigência do termo de cessão de uso.

Para quem conhece a Colônia Antônio Justa, sabe que ali é lugar abandonado pelo poder público municipal, neste sentido e nas demais obrigações com a Cessão do terreno da Colônia Antônio Justa por parte do Estado do Ceará a Prefeitura de Maracanaú, podemos afirmar que ela não honrou com o compromisso de zelar pelo povo e pelos prédios do local.

A Colônia Antônio Justa com sua área de 160,33 hectares é terra de especulação imobiliária, onde grandes especuladores cercaram enormes faixas de terra, construíram hara e baias para cavalos se exercitarem dentro do espelho d’água que fica logo na entrada. Naquele local, também, pessoas afortunadas construíram casas de veraneios sem ser incomodada pela Prefeitura de Maracanaú, esta que recebeu a obrigação de zelar pelo local.

A área da Colônia Antônio Justa, outrora desprezada, ignorada e tão estigmatizada pela doença provocada pelo Mycobacterium leprae ou bacilo-de-hansen, hoje sofre com a especulação imobiliária.

Pessoas abastadas e correligionários políticos da gestão municipal não sofrem com o peso da fiscalização feita pela prefeitura, mas contra a senhora Eleone Alves Rodrigues foi promovida a ação de demolição de sua humilde residência.

A história do processo de demolição da casa de dona Eleone Alves Rodrigues é cheio de defeito, já que o processo começou com a senhora Beatriz Kelly Silvério Oliveira, esta moradora na Rua Azevedo Gonzaga nº 224, e a senhora Eleone Alves Rodrigues mora na mesma rua só que no número 248.

Na época em que a Prefeitura de Maracanaú começou o processo contra a senhora Beatriz Kelly Silvério Oliveira moradora da Rua Azevedo Gonzaga nº 224. Primeiro em uma ação desastrosa e sem amparo da justiça, um trator que demolia os barracos, inclusive só não passou por cima do quartinho que Beatriz Kelly Silvério Oliveira dormia com a sua criança, porque o motorista do trator ouviu um choro de criança que vinha de dentro do quartinho. Veja abaixo o depoimento a época de Beatriz Kelly Silvério Oliveira:




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