Já em 2006 o vice-prefeito afastado de Firmo Camurça, o carioca Carlos Eduardo Bandeira de Mello e o Secretário de Finanças de Maracanaú firmaram acordo para favorecer empresa nos processos licitatórios causando um rombo na prefeitura de Maracanaú segundo o Ministério Público Estadual de R$ 47 milhões.
O conjunto probatório produzido até o presente momento, no âmbito do procedimento investigatório nº 2013/30102, demostra de forma clara a existência de um grupo criminoso estruturado para a prática de crimes como fraude em licitações, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, corrupção ativa, além de outras espécies de fraudes, cujas investigações ocorrem em procedimentos distintos para cada esquema do grupo criminosa investigado.
Com relação a empresa CACIQUE CONSTRUÇÕES, as informações colhidas revela que já no final do ano de 2006 havia um compromisso com ANTÔNIO CLÉBER UCHÔA CUNHA, então Secretário de Finanças de Maracanaú e CARLOS EDUARDO BANDEIRA DE MELLO, então Secretário de Obras de Maracanaú, de favorecer empresas nos processos licitatórios, dentre as quais, ficou acertado que JOSÉ FLÁVIO UCHÔA CUNHA, irmão do Secretário CLÉBER CUNHA, iria constituir uma empresa, em nome de ‘’’sócios laranjas’’, para ganhar licitações na Prefeitura de Maracanaú.
Visando por em prática o esquema de fraudes, JOSÉ FLÁVIO UCHÔA CUNHA arregimentou o mestre de obras JOSÉ CARLOS GUILHERME, conhecido seu há vários anos, para ser um dos ‘’sócios laranjas’’ e convidou a jovem que mais tarde participaria no processo como delação premiada para ser a outra ‘’sócia laranja’’ da empresa que recebia o nome de CACIQUE CONSTRUÇÕES.
Já no início das investigações, o Ministério Público ouviu os ex-sócios formais da referida empresa CACIQUE: JOSÉ CARLOS GUILHERME, DELAÇÃO PREMIADA e ANTONIO BRAZ DE SOUSA, cujas informações que tais sócios, em verdade, dissimulavam o real quadro societário da empresa CACIQUE, que era formado de fato por JOSÉ FLÁVI UCHÔA CUNHA e seu filho FLÁVIO SANTANA CUNHA.
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