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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A POSSE DE ALMIR DUTRA


Por força da Lei Federal 7.206/82, a posse dos eleitos se daria no dia 30 após o pleito. Diplomados no dia 5 de janeiro, foi marcada também a posse, convite assinado a todos os eleitos, pelo candidato mais votado, no caso, José Bento da Silva.

Na hora marcada, formou-se um tumulto na frente do prédio, era o Alan Kardec, a amando de alguém, impedindo a entrada dos vereadores aliados de Paulo Alexandre. Não sabia qual a finalidade. A Lei era clara na ausência do mais votado, o mais, o mais velho. Porém para a segurança, foi escolhido o candidato eleito Winston Nogueira, para empunhar o leme da sessão marcada e dar continuidade. Assim, foi feito. Aconteceu a posse de 7 vereadores, porque, Pratinha e D. Agacil, ficados retidos durante a posse e logo foi providenciada a eleição da Mesa Diretora. Era assim, aplicado outro duro golpe nas pretensões dos opositores que queriam a Mesa de qualquer jeito. A sessão foi anulada, pela influência do então Governador, mas o Tribunal de Justiça ao julgar o mérito, fez o vereador Winston retornar à Presidência da Câmara em setembro de 1986, assim, calando a todos os faladores de que o tumulto era de responsabilidade do Prof. Manoel Alcides, que apenas cumpria as determinações do seu chefe e líder Almir Dutra.

Esse texto é parte da sinopse da história política de Maracanaú, ainda em rascunho, que enfeixará um livro com demais peças, mas necessárias e suficientes para se situar nos fatos lá ocorridos de 1984 até o dia 27 de fevereiro de 87, quando covardemente assassinara Almir Dutra.

Transcrito conforme o original.

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