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sábado, 21 de setembro de 2024

O SUPOSTO ELO ENTRE UM DEPUTADO FEDERAL DO PL E O ASSASSINATO DO ADVOGADO DI ANGELIS - PARTE I

A revista veja apurou que o nome do Deputado Junior Mano (PL) foi citado durante investigações que apuram o assassinato do Advogado Francisco Di Angelis de Moraes, que foi morto a tiros em 2023,quando chegaava a sua casa no bairro da Parquelãndia.

Segundo a reportagem da Revista veja, a polícia descobriu que o advogado estava supostamente extorqindo o empresário Ernesto Barroso que prestava serviços na áareas de saúde no estado do Ceará.O empresário é apontado como o suposto mandante do crime

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Segundo a revista Veja, o empresário Ernesto Barroso em depoimento a polícia contou que foi procurado pelo Deputado Federal Junior Mano (PL), antes de ser chantageado pelo advogado Di Angelis.

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O nome do deputado federal Júnior Mano (PL-CE) foi citado durante investigações que apuram o assassinato de um advogado em Fortaleza. Conhecido nas rodas de poder da cidade, Francisco Di Angellis de Morais foi morto a tiros, em maio passado, quando chegava em sua casa , executado por dois homens encapuzados.

A polícia descobriu que Morais estava extorquindo um empresário que prestava serviços na área de saúde do Estado. Trata-se de Ernesto Barroso, apontado como o mandante do crime. Foi ele quem incluiu o nome do parlamentar no radar da polícia. Barroso e dois ex-policiais acusados pelo crime estão presos.

Em depoimento à polícia, o empresário contou que foi procurado por Mano antes de ser chantageado por Morais. Na ocasião, o deputado teria lhe pedido dinheiro, uma espécie de taxa de conveniência pela liberação dos recursos de emendas do orçamento federal.  Barroso, porém, teria se recusado a pagar a propina.

Depois disso, o nome do empresário passou a ser alvejado por reportagens negativas produzidas por um site de notícias ligado ao parlamentar que insinuavam que ele teria ficado rico de maneira ilícita após entrar para o ramo de cooperativas de saúde. Essas cooperativas prestavam serviço a prefeituras beneficiadas com o dinheiro das emendas.

Barroso contou que foi orientado por Júnior Mano a procurar Morais, que se apresentava como representante do site de notícias. Na reunião, o advogado exigiu o pagamento de R$ 800 mil para retirar as reportagens do ar, além de cobrar o empresário a fazer um pedido de desculpas ao deputado.

Uma semana depois do empresário realizar o pagamento, o advogado foi assassinato com 10 tiros na porta de casa. Questionado por VEJA sobre as acusações, Mano divulgou uma nota: “A referência a meu nome não encontra nenhum respaldo no contexto probatório, tratando-se de uma versão isolada, contraditória e inverídica apresentada pelo acusado, com objetivos políticos de ofuscar o grave crime pelo qual está preso e respondendo perante a Justiça Criminal”.

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Mais detalhes: https://veja.abril.com.br/politica/o-suposto-elo-entre-um-deputado-do-pl-e-um-assassinato-no-ceara

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