Não podemos dizer aqui que Maracanaú não cresceu desde que se emancipou de Maranguape no dia 6 de março de 1983, mas o crescimento se deu de forma natural com a ocupação do espaço pelas pessoas, e a necessidade advindas do crescimento populacional.
Esse crescimento foi se dando de forma irresponsável desde o seu primeiro Prefeito Almir Freitas Junior, que foi assassinado no dia 27 de fevereiro de 1987. O primeiro prefeito de Maracanaú sem nenhuma responsabilidade saiu doando as áreas localizadas dentro dos conjuntos habitacionais destinada para á área verde, portanto uma área inalienável, que jamais poderia ser doado segundo a legislação.
E nos governos seguintes as doações das áreas verdes continuaram atendendo sempre ao critério político: governantes doaram o que não lhe pertenciam para construção de templos, esperando ganhar apoio político.
Sem a fiscalização da prefeitura a cidade foi crescendo de forma desordenada, e um exemplo criminoso é o Residencial Maracanaú que fere a legislação de uso e ocupação do solo. Naquele local não foram respeitadas a legislação e lá não existe áreas verdes e nem áreas institucionais, nem tão pouco saneamento o que ocasiona transtorno para a sua população quando a quadra invernosa se apresenta.
Secretaria de infraestrutua, depois Secretaria de infraestrutua e Controle Urbano, e o que aconteceu? Ai, nós pagamos um preço muito caro: um dono de construtora falido foi trazido para Maracanaú pelas mãos de seu amigo, o Prefeito de Maracanaú na época , Roberto Pessoa. ''Carlinho'' enriqueceu e a nossa cidade foi povoada por obras fantasmas e abandonadas.
E o resultado de tudo isso, foi que no final de 2013 o Ministério Público desbaratou em Maracanaú uma Organização Criminosa que ''trabalhava'' na Secretaria de Infraestrura comandada pelo vice-prefeito de Maracanaú, Carlos Eduardo Bandeira de Mello, ou melhor, era assim que Firmo Camurça se referia a ele""o tocador de obras", hoje sabemos muito bem como ele tocava as obras em Maracanaú.
Uma Secretária de Obras e Controle Urbano controlada pelo crime organizado, a cidade sem fiscalização foi crescendo e as mais diversas irregularidades se tornando real e explosiva para seus habitantes, um exemplo é os postos de gasolina construídos dentro dos conjuntos e vizinho a residências.
As árvores pedindo socorro nas avenidas V e VII, os pedestres perdendo espaço para os camelôs que em busca de mais espaço cimentam os canteiros centrais, espaço natural por onde as pobres árvores deveriam receber toda carga de nutrientes necessário para o seu pleno desenvolvimento, além de cada vez mais irem avançando no espaço que é de direito do pedestre.
As lojas ditas legalizadas situadas nestas duas avenidas (V e VII) não ficam atrás, expõe seus produtos nas calçadas, e pior ainda, cometem um crime em que a Prefeitura de Maracanaú é conivente: os proprietários das lojas tamparam as ''bocas de lobos'' que ficam ao logo das avenida e deveriam servirem para receber toda água pluvial.
Hoje podemos encontrar nestes espaços: frigoríficos; restaurantes; sacolão; loja de informatica e tudo mais...
Não podemos deixar de falar de uma área de responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Ceará que faz limite com a Delegacia Metropolitana de Maracanaú no Jereissati -I. Aquele local é um verdadeiro perigo para quem circula naquela área. Carros enferrujados batidos, verdadeira sucatas contribuem para enfeiar aquele espaço público se fundido com aquele caixão de defunto que é o prédio do CDL. Uma desorganização total contribui mais ainda para que o espaço urbano da cidade cidade seja uma coisa feia, e difícil de caminhar para pessoas que tenha boa mobilidade, imagine para idosos crianças, e pessoa com algum tipo de deficiência física!
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