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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A VIOLÊNCIA DA CORRUPÇÃO EM MARACANAÚ E O REFLEXO NA VIDA DO CIDADÃO




O Vereador Raphael Pessoa que trabalha como se pré-candidato a prefeitura de Maracanaú em 2020 fosse, eu aposto que é, levou o debate da violência para a Câmara Municipal de Maracanaú na 73ª sessão realizada no dia 15 de agosto de 2017. Munido de dados sobre a violência, ele cobrou responsabilidade do governo do Estado, mas se nada for feito em Maracanaú para conter essa violência, que só no dia 16 de agosto de 2017 aconteceu 7 (sete) assassinatos em nossa cidade, os números da violência só aumentarão.




Em Maracanaú como no resto do Brasil os crimes que nos chama a atenção, indignação e repulsa são aqueles já conhecidos: homicídios, latrocínios e estupros, são os crimes contra vida e o patrimônio particular. Esquecemos um fato criminoso que assola o município de Maracanaú, marcando presença na mídia estadual e até nacional, um exemplo foi o programa ‘Profissão a Repórter’ da TV Globo que contou uma das muitas histórias que contempla a corrupção na política local.


O povo tem tolerado, aceitado sem resignação a corrupção que campeia os órgãos da Prefeitura de Maracanaú, sem se dar conta que toda esta corrupção influi na violência que estampa os jornais de nosso país, colocando Maracanaú apresentável nas manchetes como a sexta cidade mais violenta do Brasil, e a primeira do Ceará.


O que dizer da quadrilha organizada chefiada pelo PMDB/PSDB que tomou o nosso país através de um golpe, e reparti o bolo através de colocações em cargos em órgãos da administração pública aqueles que lhe dão sustentação política, esses fecham os olhos para a corrupção, e até faz questão de posa ao lado de corruptos.


A corrupção tem seu papel conservador de distribuição da desigualdade acentuando as desigualdades sociais.



Não podemos esquecer que a corrupção mata o pobre que vai ao hospital municipal e não encontra uma receita para sua doença. Esta mesma corrupção tem múltiplas ligações com as formas atuais de crime organizado, com tráfico de drogas, de armas, foi este CRIME ORGANIZADO, que segundo o Ministério Público Estadual se instalou dentro da Prefeitura de Maracanaú, precisamente em duas células comandadas, uma pelo vice-prefeito de Firmo Camurça na época, o carioca Carlos Eduardo bandeira de Melo, e a outra pelo secretário de finanças Cléber Cunha.


Portanto, não podemos discutir a violência em Maracanaú com uma dimensão estritamente voltada para os crimes contra a pessoa e o patrimônio privado. Temos que dar a corrupção esta dimensão social pertinente aos seus atos, que tanto contribui para as injustiças e desigualdades em nosso município.







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