A cidade do maior escândalo de corrupção do Ceará se depara com a operação lava Jato batendo na sua porta.
Empresa do Senador cearense Eunicio Oliveira (PMDB) com fortes ligações com a política de Maracanaú, obteve contratos de R$ 1 bilhão com a Petrobras, mas depois que o senador deixou a sociedade na empresa, os negócios com a Petrobras diminuíram.
O Senador Eunicio Oliveira (PMDB) é conhecido na lista de propina da empreiteira Odebrecht como o “Índio”. Ele é acusado de ser destinatário de R$ R$ 2.000.000,00 (dois milhões) da Odebrecht. Em inquérito aberto com autorização do Supremo Tribunal Federal aponta que valor faz parte de um montante total de R$ 7 milhões para os senadores do PMDB Romero Jucá e Renan Calheiros e para os deputados Rodrigo Maia (DEM) e Lúcio Vieira Lima (PMDB).
O sócio da WTorre, Paulo Remy Gillet Neto é citado pelo engenheiro novo delator da empreiteira Schahin na Operação Lava Jato, Edison Coutinho que fechou acordo de colaboração premiada e relata bastidores das obras do polêmico Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes), no Rio.
O delator da empreiteira Schahin na Operação Lava Jato, o engenheiro Edison Coutinho, declarou à Procuradoria da República que Paulo Remy Gillet Neto, sócio da WTorre, pediu R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões) para deixar a concorrência das obras do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), no Rio.
A WTorre e a gestora de fundos Hemisfério Sul Investimentos (HSI) foram as empresas que criaram uma joint-venture voltada para o desenvolvimento e gerenciamentos de hotéis. Batizada de Zii, a nova empresa recebeu investimentos conjunto de 350 milhões de reais.
A cidade de Maracanaú possui um hotel Zii, que recebeu investimentos de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões). O Hotel possui 167 acomodações, e se encontra instalado na Avenida Parque Norte – 1 – Distrito Industrial 1.
O empresário Jacob Barata Filho que também possui negócios na Cidade (Maracanaú) do maior escândalo de corrupção do Estado do Ceará foi preso no dia 02 de Julho, no escopo da Operação Lava Jato no Rio. Ele foi preso quando estava no aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, onde tentava embarca para Portugal. O empresário que é sócio da empresa de ônibus ViaMetro em Maracanaú teria pago propina a autoridades do Rio para conseguir facilidades para seus negócios. Ele teve a prisão decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pelas investigações que levaram à cadeia o ex-governador Sergio Cabral (PMDB).
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