Não devemos perder a humanização na defesa do chefe, aliás não devemos perder a humanização nunca!
“Quando perdemos a capacidade de nos indignar com as atrocidades sofridas por outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados.” A reflexão é de Vladimir Herzog, jornalista preso ilegalmente, torturado e assassinado pela ditadura militar brasileira, em 25 de outubro de 1975. Vladimir Herzog trabalhou como jornalista durante a vida e morreu nas dependências do DOI-CODI vítima de tortura e repressão.
Na madrugada do dia 30 de agosto de 2017, enquanto alguns médicos dormiam, inclusive o médico vereador Patriarca, o senhor Francisco Joel de 63 anos agonizava de um lado para outro nos corredores do hospital, infelizmente o seu Joel faleceu naquele manhã.
Em outro dia fatídico no hospital de Maracanaú, uma mãezinha que já tinha tido dois filhos por cesárea, se encontrava na maternidade do hospital de Maracanaú para ter o seu terceiro filho. Ela sentia muito dor e insistia que não poderia ter o terceiro filho por parto normal, mas não foi isso que aconteceu. O seu filho foi arrancado de dentro de suas entranhas aos pedaços.
Em mais um dia triste no Hospital de Maracanaú, uma criança era medicada em um banco de madeira, em um outro momento, o hospital de Maracanaú serviu-se de uma pia medicar uma outra criança outra .
Agora, mais recentemente uma mãezinha mostra a sua dor e indignação ao expor nas redes sociais o velório de sua filhinha. Ela relata que no sábado levou sua filhinha que reclamava com muita dor no pé da barriga, mas ao chegar ao hospital municipal de Maracanaú Dr. João Elísio de Holanda no sábado não foi feito nenhum tipo de exame e mandaram a criança de volta para casa... no segunda-feira a mãezinha volta com a criança ao hospital, onde foi feito um exame de sangue e um sumário de urina, onde se constatou que a criança estava com infecção urinária, sem passar receita a mãezinha foi aconselhada continuar com os mesmo antibióticos e voltar para casa com sua filhinha, porque o que a criança sentia não era nada de mais... em casa a criança volta a passar mal, a mãezinha volta ao hospital de Maracanaú, quando chega ao hospital era 18 horas, mas foi informada que a criança não ficaria no hospital, porque lá não tinha assistência para criança (faltava pediatra , oxigênio)... depois de passar a madrugada sofrendo no hospital de Maracanaú, as 5 horas da manhã a criança é transferida em uma ambulância que não tem oxigênio, segundo a mãezinha faltou oxigênio para a sua filhinha...
Recentemente na história do Brasil, um presidente genocida relativizou a quantidade de mortes por covid-19. O resultado pela sua gestão no enfrentamento da pandemia foi um desastre e muitas mortes que poderia ter sido evitadas, resultou no caos em óbitos.
Quando eu perder a capacidade de indignar-me ante a hipocrisia e as injustiças deste mundo, enterre-me: por certo que já estou morto. Aqui eu parafraseei , Augusto Branco – poeta e escritor brasileiro.
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