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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

ALIADO DO PIOR GOVERNADOR QUE A POLÍCIA MILITAR TEVE NO ESTADO DO CEARÁ, CAPITÃO WAGNER (PR) FALA EM COERÊNCIA




Capitão Wagner (PR) aliado do pior governador que a Policia Militar do Estado do Ceará já teve, o Deputado estadual fala em coerência, logo ele que se diz defender os policiais militares. Na época de Tasso Jereissati (PSDB) como governador do Estado do Ceará, a greve militar de 1977 foi sufocada com a prisão de seus líderes determinada por Tasso Jereissati amparado em decisão judicial.Tasso também anunciou o rompimento das negociações e a demissão sumária dos grevistas.


O ano era 1997, a manchete estampada no jornal era a seguinte:

''CEARÁ
Governador Tasso Jereissati manda prender líderes, rompe negociações e anuncia demissão sumária de grevistas
Governo estadual sufoca greve de policiais
PAULO MOTA
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Fortaleza


O governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), determinou ontem, amparado em decisão judicial, a prisão de dois líderes da greve dos policiais civis e militares do Estado e anunciou o rompimento das negociações e a demissão sumária dos grevistas.

As medidas fizeram com que o movimento grevista no Estado perdesse força...''


FONTE

No dia 29 de julho de 1977, 376 policiais aderiram a paralisação da passeata dos policiais em direção a Secretaria de segurança Pública e Defesa Social (SSPDC), no cruzamento das avenidas Barão de Studart e Abolição. Ocorreu um grande conflito entre os Policiais Militares e a tropa do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE). Tiros foram disparados e um deles atingiu pelas costas o Comandante Geral da Polícia Militar, coronel Mauro Benevides, no ombro. Sete pessoas ficaram feridas, entre elas o comandante Geral da Policia Militar e o Tenente-coronel Antonio Oliveira Ferreira atingindo na perna.

Polícias Militares e Civis que foram as ruas lutar por melhores salários foram punidos. Quinhentos e um policiais foram identificados em fitas de vídeos, e fotografias e declarações dos oficiais presentes. Destes 75 foram afastados por 60 dias das atividades. Treze policiais foram escolhidos, sem nenhuma explicação plausível e tiveram suas fardas e carteiras militares cassadas e excluídos da corporação.


FONTE

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