Assim votou a Deputada Federal Raquel Muniz (PSD-MG): Sr. Presidente, o meu voto é em homenagem às vítimas da BR-251. O meu voto é para dizer que o Brasil tem jeito, e o Prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com a sua gestão. O meu voto é por Tiago, David, Gabriel, Mateus, minha neta Júlia, minha mãe, Elza. Meu voto é pelo norte de Minas, é por Montes Claros, é por Minas Gerais, é pelo Brasil. Sim, sim, sim!
Depois de destaca a gestão do marido como exemplo de honradez no processo que votou pela admissibilidade de culpa da Presidenta Dilma Roussef na segunda feira posterior a votação no plenário da Câmara Federal, a Deputada Federal Raquel Muniz (PSC) amanheceu com a Polícia Federal a sua porta que prendeu preventivamente seu marido, o Prefeito de Montes Claros (PSB-MG). Ele teria prejudicado o funcionamento de Hospitais Públicos da cidade para favorecer um hospital privado que é gerido pela sua família.
Os crimes pelo qual o Prefeito de Montes Claros e a Secretária de Saúde deverão responder correspondem a falsidade ideológica majorada, dispensa indevida de licitação pública, estelionato majorado, prevaricação e peculato.
Segundo a Procuradoria o Prefeito tinha amplo projeto criminoso. Sendo atribuído ao Marido da Deputada Raquel Muniz (PSC), o Prefeito Ruy Muniz (PSB), um amplo projeto criminoso para favorecer seu grupo econômico.
De acordo com a PF, as investigações demonstram que o prefeito “direta e indiretamente, valendo-se de meios fraudulentos, tentou destruir e/ou inviabilizar a existência e o funcionamento” dos hospitais credenciados pelo sistema Único de Saúde na cidade – Santa Casa, Aroldo Tourinho, Dilson Godinho e Universitário Clemente de Faria – para favorecer o Hospital Mário Ribeiro, do grupo Soebras. Segundo a PF, em outubro de 2015, o prefeito e a secretária de Saúde, Ana Paula Nascimento, que também está presa, fizeram a retirada de cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais “deixando de prestar os correspondentes serviços pela rede municipal, causando graves problemas à população. A corporação aponta ainda que houve uma auditoria do Sistema Datasus que apontou uma retenção de R$ 16 milhões por parte da prefeitura de recursos destinados a hospitais públicos da cidade e que a suspeita seria o favorecimento ao hospital da Soebras.
GOLPE NO BANCO BRASIL RENDEU 12 MILHÕES AO ESPOSO DA DEPUTADA RAQUEL MUNIZ (PSC-MG):
O Esposo da Deputada Federal Raquel Muniz (PSD-MG) não é a primeira vez que vai preso, antes ele fora envolvido em uma operação irregular com dólar e falsificação de documentos o que levou a ser preso no DOPS por 14 meeses.
O golpe aconteceu em 4 de maio de 1987. Resultou num desfalque de Cz$ 39,45 milhões (a moeda da época era o cruzado). Em valores atuais, corrigido pelo IPC-A (IBGE), seriam R$12 milhões.
Na época Ruy Muniz tinha 27 anos e era estudante de medicina, junto com Setembrino Lopes, que era funcionário do Banco do Brasil, e conseguiu a senha da Prefeitura de Janaúba, município também no Norte de Minas.
A senha da prefeitura deu acesso ao golpe já que naquela época o pagamento era feito através de telex. A prefeitura encaminha um telex com sua senha e o Banco do Brasil liberava o pagamento.
A organização criminosa alugou um telex, e através dele remeteu no dia quatro de maio uma ordem de pagamento usando o indicativo do Banco do Brasil de Janaúba para a agência Savassi em Belo Horizonte para que fosse liberado para Luiz Roberto de Souza Marques: nome falso com o qual Rui Muniz abriu conta em agência do Banco Real, na capital.
Quando a ordem chegou o Prefeito de Montes Claros Ruy Marques (PSB) foi ao banco da Savassi com uma identidade falsa liberou o “DOC” para sua conta no Banco Real.
A Deputada Raquel Muniz (PSC) ainda responde:
TRF-1 - Subseção Judiciária de Montes Carlos - Ação civil pública nº 0007306-26.2013.4.01.3807 - É alvo de ação por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito movida pela União Federal.
TJ-MG Comarca de Montes Claros - Ação Civil Pública Nº 0131195-87.2010.8.13.0433 - A parlamentar e seu marido são réus em ação por improbidade administrativa com dano ao erário, referente a mau uso de verbas públicas destinadas a uma de suas empresas, a FUNORTE.
Mais informações: Viomundo
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