Roberto Pessoa (PSDB) e Firmo Camurça (PSDB) vão completar 16 anos no comando do feudo maracanauense, bem que poderia abrir espaço para um dos vereadores da cozinha da gestão, mas a sucessão do controle da mina de ouro não está reservado aos mortais vereadores, com exceção do vereador Raphael Pessoa Mota (PMDB), o imortal. O Mota e Pessoa é de linhagem elitista, bem diferente dos comedores de farinha de Maracanaú, estes serão eternos servos da gestão, ou secretários, ou ainda assessores de Roberto Pessoa (PSDB) e de sua filha Fernanda Pessoa (PSDB) nas casas legislativas federal e estadual respectivamente e em quanto lhe restarem um pouco de votos, um humilde cargo em uma repartição da prefeitura.
Enquanto, esses pobres coitados desprovidos de vontade própria estiverem garantindo de forma habitual às relações servo-contratuais com os seus senhores feudais, eles receberão a proteção e as benécias da gestão que lhe garante a humilde vereança.
Pobres edis encoleirados a servidão eterna ao senhor que os alimentam não são tão diferente dos eleitores e das ‘falsas lideranças e pastores que vendem suas ovelhas. Todos juntos em uma relação simbiótica garantem o enchimento do bucho nas devidas proporções financeiras, e olha que os vereadores reclamam que os pobres votam por dinheiro!
Edis intolerantes e tolerados até o momento que resolvem criar asas e deixar o ninho, quase que de imediato são cortado-lhe as benécias negociadas com o senhor feudal em troca do apoio político. Sem um capital político ideológico e da máquina administrativa como são defensores habituais do executivo em detrimento do povo, o que lhe resta é colocar o rabo entre as pernas e voltarem a coleira do senhor feudal.
Pobres edis proletários soldados adestrados do sistema!
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