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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

O CONTO DA SUÍTE 14




Era final de dezembro de 2015 em uma cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, o país passava por uma grande crise financeira e política. Eu preocupado com as mudanças que as eleições municipais poderiam acarretar em meu emprego estava bastante ansioso, e que diga um emprego, onde eu ganhava satisfatoriamente bem, mesmo sem entender nada naquele ramo, o meu ramo era pistas e raparigas.

O governo municipal teria que cortar gastos, fazendo ajustes na folha de pagamento (Lei de Responsabilidade Fiscal), o país em uma crise política sofria um golpe, o meu cargo em risco me afligia ao ponto de eu me socorrer no álcool e na vida mundana, não tinha economizado nada durante o período de fartura, o que seria de mim agora, como as teúdas e manteúdas se aproximariam? isso fez eu ter um colapso nervoso.

Preocupado sai na noite, era sexta-feira, coloquei o meu perfume e dei um toque especial na minha cabeleira como de costume. Peguei o meu carrão passei em um supermercado da cidade, comprei dois litros de Ol Parr e dois litros de energéticos como eu fazia sempre as sextas-feiras. A partir daquele momento eu me tornará um faminto caçador atrás de suas presas. Andei pelos bares da cidade, estava difícil, parece que as minhas amigas de farras resolveram não sai naquele dia. Eu não desisti, continuei na minha caça parando o carrão de bar em bar, até quando cheguei nas terras do prefeito, e lá seria meu fim, digo ali estaria quem me faria ver estrelas. Em uma mesa se encontrava três mulheres, já passava da meia noite, eu disse é por aqui que vou me arrumar, me lasquei!


Neste bar eu não desci com o litro de Old Parr, chamei o garçom e pedi uma dose de Whisky 12 anos, um olhar para as três meninas e as convidei para minha mesa, de pronto elas vieram. As três elegantes meninas me agradaram (a noite todo gato é pardo), e depois de várias doses de whisky, trocas de caricias entre pés por debaixo da mesa, senti que ali eu me daria bem, mas o fim não foi o que eu premeditei.

Empolgado com várias doses de whisky prometi uma recompensa financeira as três para me acompanhar até um motel, tinha uma relutante, mas subi a quantia, e elas concordaram, pagamos a conta e sairmos os quatros.

Eu confesso que não sei quem levou o carro, uma amnésia intermitente tomou conta do meu ser. Saímos das terras do prefeito e fomos ao melhor motel da cidade, eu sabia qual seria o destino, a suíte 14, a melhor do motel.

O que vou narrar a partir de agora, foi contado por umas das meninas, uma parte não acreditei, embora tenha passado dias sem poder me sentar.

Jossy é o nome fictício desta menina. Segundo a Jossy eu cheguei ao motel dirigindo o carro e exigindo a suíte 14, que por ser a mais cara estava disponível. Ainda bebemos muitas doses de whisky, ficamos os quatro nus, e ela também me contou que uma das meninas era mais homem do que eu, e que ela estava acompanhada da sua namorada, acho que fui enganado.

A festa prosseguiu no motel e já passava das 2 horas da manhã quando eu me descontrolei, e comecei a quebrar as coisas dentro do quarto do motel. A Jossy tentou me acalmar em vão, foi então que a namorada da outra menina com o corpo masculinizado me segurou com força e me levou até a banheira. A Jossy continuou bebendo na cama enquanto a sua colega me acalmava na banheira, ela falou que passamos mais de uma hora na banheira, e o que aconteceu ela não viu. Sabe que a sua colega voltou, e a pegou beijando sua namorada, sem ciúmes as três trocaram caricias, enquanto eu permanecia na banheira. O dia já raiava quando as três me buscaram na banheira, me enjugam e foram embora, deixando eu nu em cima da cama.

Eu acordei sozinho no motel com uma conta para pagar que incluía três calcinhas comestíveis, algumas doses de bebidas, alguns copos quebrados e um vibrador que guardo de lembrança até hoje. Ah, sobre o emprego fui demitido, e hoje embora ganhando menos continuo a caça nas noites da região metropolitana de Belo Horizonte, e não paguei mais nenhum vibrador, hoje tenho o meu.



Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.






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