Hoje dia 21 de agosto de 2017, durante A 75ª Sessão da Câmara Municipal de Maracanaú, os trabalhos foram suspensos a pedido do vereador Raphael Pessoa (PMDB), para que a comissão de juventude da câmara se reunisse com todos vereadores na sala da presidência, para que fosse dada ideias para dar um basta na violência em Maracanaú, a primeira ação foi uma caminhada pela paz.
Segundo o vereador Raphael Pessoa (PMDB), a reunião rendeu muitas ideias, e nesta reunião em busca de uma melhor qualidade de vida para o povo de Maracanaú não existe oposição, todos os 21 vereadores estavam de mãos dadas.
Espero que de tantas ideias boas, que segundo o vereador do PMDB, Raphael Pessoa falou que surgiram, que eles também não tenham esquecido que a corrupção é a mãe de todos os crimes, e o que podemos esperar de um município extremamente corrupto como é Maracanaú?
Eu espero que tenha surgido uma ideia da cabeça dos vereadores de oposição, aproveitando a ocasião e a vontade dos vereadores da situação para combater a violência. Que um dos dois vereadores tenha tido a ideia de chamar os 19 vereadores da situação, para formar uma comissão e irem juntos ao Juiz Jurandir Porto Rosa responsável pelo processo do maior escândalo de corrupção do Ceará, o escândalo dos R$ 47 milhões e pedirem celeridade no processo para que o dinheiro que segundo o Ministério Público federal foi desviado pela ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA chefiada pelo vice-prefeito de Firmo Camurça e volte para os cofres públicos da prefeitura para seja investidos em benefícios para a população..
Para que violência maior, vê nossas crianças em creches que estão mais para pardieiros. Estes pardieiros que chamam de creches na sua maioria são comandados por políticos da situação, que as utilizam como moeda de troca na época das eleições. Existe algumas que tem até teto de zinco são aluadas de correligionários, o que garante o curral eleitoral. O direito negado as nossas crianças de passarem o tempo em um local Creche padrão MEC foi negado por anos, a falta desse direto não configura uma violência?
E o que podemos dizer de muitos barracos que foram adaptadas para funcionarem como escolas em nosso município. Negar aos nossos jovens estudantes um prédio digno de uma escola padrão MEC também não é violência senhores vereadores?
Nos postos de saúde, e até mesmo no Hospital Municipal José Elisio de Holanda falta medicamentos, e existe relatos de funcionários dos postos de saúde que levam esses medicamentos para casa para fazer a velha política do clientelismo, ou isso não é violência senhores vereadores?
E o que dizer do favorecimento da marcação de consultas feitas por alguns vereadores que garante seus votos no dia das eleições, mas prejudica a toda uma população que aguarda na fila de espera de forma democrática pela sua vez, tem gente que não ver isso como violência! E o que dizer do vereador que faz do hospital municipal de Maracanaú seu consultório particular para atender seus eleitores, ou isso não é violência?
Não podemos esquecer das denúncias da falta de plantonista chegada ao Conselho de saúde de Maracanaú (CONSAM), contra o Hospital da Pajuçara (ABEMP), pertencente ao ex-prefeito de Maracanaú, Dionísio Brochado Lapa Filho, durante os anos 1994 a 1997, que também ficou conhecido no meio policial, como o matador de anjos. Será que a população pagar por um serviço, e não o receber, não é violência senhores vereadores?
A intromissão dos agentes da prefeitura nas ONG's e nos Conselhos Municipais de Controle Social, espaços públicos que deveria ter composição plural e paritária entre estado e sociedade civil, que tem natureza deliberativa e consultiva, cuja função é formular e controlar a execução das políticas públicas setoriais. Estes conselhos deveriam ser o principal canal de participação popular. No entanto, não é bem isso que acontece. É violência essa intromissão do Estado?
Maracanaú tem mais de 10 mil famílias carentes cadastradas na espera de uma casa do programam social do governo, mas exite denuncias pessoas burlaram a fila de esperar e passaram na frente destas pessoas carente, que não tem um padrinho político para empurrarem para frente da fila. Será que negar o direito a quem tem de uma moradia não é uma violência?
Não poemos esquecer do empreiteiro que indignado por ter recebido um cheque sem fundo da Prefeitura de Maracanaú por uma praça que ele estava construindo no Alto alegre, relatou que existe um esquema na prefeitura de Maracanaú comandando por um tal de EDUARDO, nós sabemos o que um 'Eduardo' fez na Secretaria de Infraestrutura segundo informações do Mistério Público estadual.Não deveria os vereadores fiscalizar se a história está se repetindo, ou combater a corrupção não significa combater a violência?
align="justify">Espero que a oposição na c~mara de Maracanaú tenha tonado essa iniciativa! align="justify">
Seguindo a análise de Marilena Chauí , um dos significados da violência seria "todo ato de violação da natureza de alguém ou de alguma coisa valorizada positivamente por uma sociedade" (Folha de S.Paulo, 14/03/99: 5-3). Trabalha-se com a hipótese de que a corrupção é progressivamente percebida como um "mal público", cuja noção só é passível de construção quando existe algo percebido como um "bem público", digno de defesa. Nesta lenta e conflituosa construção da noção de um "bem público", de uma nova noção de qual será o conteúdo de uma vida justa em comum, insere-se a tentativa de compreensão da corrupção como uma violência, um "mal público", um crime.
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