A CORRUPÇÃO DOS GESTORES MUNICIPAIS É A MÃE DA VIOLÊNCIA QUE ASSOLA A CIDADE DE MARACANAÚ

Maracanaú é a cidade mais violenta do estado do Ceará , e ocupa a sexta posição no ranking das cidades mais violentas do Brasil. Sendo a corrupção a mãe de todas as violências, os gestores de Maracanaú são pai e mãe do atual ranking de violência em que Maracanaú se encontra.

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"De acordo com os autos, o Ministério Público do Ceará (MP/CE) ajuizou ação civil pública, com pedido liminar contra 19 pessoas, entre elas Flávio Santana Cunha, todas supostamente envolvidas em contratações irregulares com a Prefeitura de Maracanaú e na prática de crimes alusivos à fraude em licitações, peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha”. FONTE

Esta miséria que assola Maracanaú é fruto da corrupção praticada pelos nossos gestores. São eles os responsáveis pelas mortes na periferia, porque foram eles que surrupiaram as verbas que eram para ser investida em políticas sociais, verba esta que ocuparia as mentes de nossos jovens em projetos sociais. Não há violência maior que a praticada pelos homens que nós elegemos!

A violência em Maracanaú vai além, ela está em suas raízes. Até hoje a cidade não construiu uma identidade cultural. Logo em 1942 foi criada a Colônia Antônio Justa, que inicialmente tinha por denominação Sitio São Bento com a finalidade de cuidar de pacientes acometidos pela hanseníase. Todos nós sabemos que aquilo funcionava como um verdadeiro cárcere, onde os morféticos eram recolhidos nas ruas pela Polícia Sanitária e trancafiados no Sítio São Bento viageados noite e dia para não fugirem.

A violência expressiva continuou a ser manchete nos principais Jornais de nosso estado, e no dia 27 de Fevereiro de 1987 é assassinado seu primeiro Prefeito Eleito, morria em uma emboscada na churrascaria Passarela Almir Dutra. Sua morte até hoje é um mistério.

A conturbada política dos primeiros anos é de caos total, com a morte de Almir Dutra assume o seu lugar, o vice-prefeito José Raimundo Menezes de Andrade, mas ele logo é afastado.
Maracanaú passa a ter um interventor, ele é Alfredo Marques, que ficou a frente da Prefeitura até 1988, quando foi substituído pelo vereador Anastácio Soares Lima.

Júlio César Costa Lima fica a frete da administração de 1989 a 1992, e em 1993 assumi Antônio Viana Filho que iria renunciar no ano seguinte, ficando a frente da Prefeitura o matador de anjos Dionísio Brochado Lapa Filho que seria preso em 2010 em uma operação da Policia Federal de codinome o “Exterminador do Futuro”. De 1994 a 2004, novamente Júlio Cesar Costa Lima fica no comando da Prefeitura de Maracanaú.

Roberto Pessoa foi eleito em 2004, assumindo a Prefeitura em 2005, e logo de cara ele convoca o seu amigo, o carioca Carlos Eduardo Bandeira de Mello que protagonizaria com Cléber Cunha o maior escândalo de corrupção do Ceará. O surrupiamento de mais de R$ 47 milhões dos cofres da Prefeitura de Maracanaú por uma Organização Criminosa é de fazer inveja a muitos envolvidos na operação “Lava Jato”.

Segundo o Ministério Público Estadual O Secretário de Infraestrutura de Maracanaú Carlos Eduardo Bandeira de Mello, junto com o Secretário de Finanças Cléber Cunha promoveram uma verdadeira violência a frente de suas pastas. Eles são apontados pelo MPE com sendo os “cabeças” das duas células criminosas dentro de suas respectivas secretarias encarregados da de delapidação dos cofres públicos da prefeitura de Maracanaú.

A violência da corrupção em Maracanaú durante a gestão de Roberto Pessoa/Firmo Camurça não envolveu somente os secretários de governo da gestão, ela contaminou também o atual Prefeito Firmo Camurça, e parece que ela não se intimidou com a prisão do vice-prefeito de Firmo Camurça. Veja o diz um empreiteiro que recebeu um cheque sen fundo por uma obra da Prefeitura de Maracanaú, “existe um esquema dentro da Prefeitura e Maracanaú que continua, sendo comandada por um tal de EDUARDO”.

A corrupção em Maracanaú está em estado de metástase vai das secretarias de governo ao prefeito atual que está envolvido no escândalo das flores .

O vice-prefeito Roberto Pessoa não está livre, contra ele além de outras denuncias, pesa o esquema da compra do Partido Socialista Brasileiro (PSB), diretório de Maracanaú por R$ 50 mil, no que ficou conhecido como o "Mensalão de Maracanaú". Veja a reportagem abaixo: