Quem disse que o atendimento no Hospital Municipal de Maracanaú João Elísio de Holanda não poderia ficar pior, se enganou! Através de nota publicada no jornal Diário do Nordeste dessa quarta-feira , o Sindicato dos Médicos do Ceará informa aos usuários do Sistema Único de Saúde de Maracanaú e à população em geral que, a partir da 0h (zero hora) da próxima sexta-feira (dia 5 de maio), haverá paralisação, por tempo indeterminado, dos atendimentos prestados pelos médicos lotados no Hospital Municipal João Elísio de Holanda, localizado no referido Município.
A administração do Hospital de Maracanaú passa por problemas. Há anos o mau atendimento e as condições precárias a que ficam submetidas os pacientes adultos e infantis é constantemente expostos na internet por familiares.
Falta tratamento humanizado, os pacientes são encontrados largados em cadeiras, crianças recebem medicação em cima de bancos de madeiras e pias, e muitas vezes os pacientes são obrigados a comprar a medicação porque o hospital da segunda cidade mais rica do Ceará não disponibiliza.
O Hospital passa por uma reforma interminável, talvez maior que a reforma da Catedral da Sé Em Fortaleza para quem se lembra. A privatização vem para prejudicar tirando daquele hospital o atendimento de urgência que será todo deslocado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Pajuçara.
Eu presenciei a vontade de servir ao povo, e a carga de estresse a que estão submetidas aqueles funcionários que ficam na linha de frente do atendimento no Serviço de Pronto Atendimento Adulto do Hospital Municipal de Maracanaú João Elísio de Holanda.
O Hospital de Maracanaú segundo o Relatório de Acompanhamento Gerencial (REAGE) do exercício 2016 3º Quadrimestre mostra que tem 1096 funcionários em seu quadro.
Há humanização no Hospital de Maracanaú se faz presente naqueles funcionários que se iguala a maioria da população em condição financeira, no vídeo abaixo vocês poderão ver dois funcionários carregando uma paciente que grita de dores pelos corredores do hospital, enquanto é arrastada para outro local para ser aplicada a medicação que tanto ela necessitava.
O local onde se faz a triagem, e acolhimento dos pacientes adultos no momento da chegada é local de dor e choro. Muitos que ali chegam trazidos pelos seus familiares esperam ser recebidos com o mínimo de humanização. Agora imagina diante de tanta dor, uma funcionária se dá ao luxo de estar fazendo as unhas, enquanto muitos choram.
Enfermeiros, maqueiros, porteiros, zeladores e toda essa gente simples que trabalha na linha de frente do hospital vocês são heróis!
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