Páginas

GALERIA DE FOTOS

POESIAS

PÁGINAS

FAZENDA "NÃO ME DEIXES

Páginas

sábado, 3 de dezembro de 2016

O ABANDONO DA FAZENDA RAPOSA DA UFC EM MARACANAÚ




Não podemos falar sobre a fazenda Raposa, sem fazermos um breve relato sobre Herbert Fisk Johnson Jr, presidente da Empresa Samuel Curtis Johnson, fabricante das ceras Johnson e outros produtos de limpeza.


FOTO: FONTE

Herbert Fisk Johnson Jr, nasceu no dia 15 de novembro de 1899 em Racine, no condado de Wisconsin (U.S.A), e morreu em 13 de dezembro de 1978.


Herbert Johnson Jr. veio ao Ceará em 1935 para pesquisar as potencialidades da carnaúba. A cera produzida a partir desta palmeia nativa era o principal item para os produtos fabricados pela S.C Johnson, e Herbert Johnson quis conhecer o potencial de cultivo da carnaubeira afim de assegurar uma fonte de recursos renováveis e manejáveis. Depois de conhecer de perto o cultivo da árvore, a fim de assegurar uma fonte de recursos renováveis e manejáveis, a empresa decidiu instalar uma unidade no Ceará. Graças a carnaúba, a Ceras Johnson virou um potencial que atua em mais de 200 países e fatura bilhões de dólares anualmente.


Em sua visita ao Brasil, ele fundou a Fazenda Raposa que, em 1937, tornou-se o maior centro cientifico e de coleção de carnaúba e palmeiras ceríferas do mundo.


ENTRADA DA FAZENDA RAPOSA PELA CE 065

SEDE DA FAZZENDA RAPOSA






















Herbert Fisk Johnson Jr. pediu ao seu filho antes de morrer, em 1978 que ele, Sam Johnson refizesse a viagem de expedição feita por ele em 1935. Sam Johnson filho de Herbert Johnson aproveitou a vinda ao Ceará e fez algumas doações a entidade do estado: a Fazenda Raposa, situada em Maracanaú; a Reserva das Almas, localizada em Crateús, transformada em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), foi doada a Associação Caatinga; a Escola Johnson, no Bairro Luciano Cavalcante, Fortaleza, hoje pertencente à rede de Ensino da Secretaria da Educação do Estado.


PROJETO MARANGUAPINHO E A FAZENDA RAPOSA

Em 2015 o Blog do Eliomar informou que o Reitor da Universidade Federal do Ceará, Jesualdo Farias, teria conversado com o secretário-adjunto estadual das Cidades, Quintino Vieira, e a coordenadora de Projetos Especiais da pasta, Lana Aguiar Araújo, sobre o Projeto de Urbanização do Rio Maranguapinho, que previa intervenções em parte da Fazenda Raposa, de propriedade da Instituição Federal.


O projeto do Governo incluía a requalificação da área próxima ao rio, com construção de passeio para pedestres, vias de acesso e bicicletário, em trechos que correspondem a 10,3 hectares da Fazenda. Nada foi feito até hoje, a não ser uma simples cerca, o que deixou mais vulnerável a parte da Fazenda Raposa que fica a margem esquerda do Rio Maranguapinho.


URBANIZAÇÃO DO RIO MARANGUAPINHO NA MARGEM ESQUERDA QUE FAZ LIMITE COM A FAZENDA RAPOSA

A VULNERABILIDADE DA FAZENDA

Além de incêndios constantes, a fazenda Raposa é alvo fácil da ação maléfica do homem. Há vestígios (lixo e depredação e roubo) por toda fazenda da ação maléfica do homem. A fiação (1km e meio de fios) completa e dois transformadores foram roubados. É impossível que só homem consiga fazer a virgilância em 147 hectares de fazenda.




ROUBO





OS TRANSFORMADORES E TODA FIAÇÃO QUE IA DA SEDE DA FAZENDA AO LIMITE ESQUERDO DO RIO MARANGUAPINHO FOI ROUBADA, E A FALHA NO PROJETO COLOCOU OS POSTERS NO CHÃO


















Nos 147 hectares da fazenda encontramos a Lagoa Raposa que fica totalmente dentro da área da Fazenda Raposa, e a Lagoa Jupapá que tem uma parte da sua área na Fazenda Raposa. A pesca na lagoa é indiscrimidada, já que um único vigilante não tem como combater a invasão.


LAGOA DA RAPOSA



























Lagoa da Jupabá sofre com a especulação imobiliária. A parte particular que fica ao lado da Avenida Padre José holanda do Vale foi invadida por um loteamento.

LAGOA DA JUPABÁ parte localizada na Fazenda Raposa


















A DOAÇÃO FAZENDA RAPOSA DA UFC

Doado em 1970 através de um convênio entre o Governo do Estado e a Universidade do Ceará. Estava criado o Projeto Fazenda Raposa que previa valorizar a coleção "corpenica", introduzir novas espécies de palmeiras e tentar representar, na área, diversos ecossistema do Estado do Ceará.


O projeto ainda previa o uso de espaços de uso comunitário, idealizado pelo paisagista Roberto Burle Marx. Entre eles estavam praças, quiosques, caminho para pedestres, uma área botânica medicinal e um centro de hortícola para a produção de mudas e sementes, entretanto tais equipamentos nunca saíram do papel.


UMA NOVA TENTATIVA DE URBANIZAÇÃO DA FAZENDA RAPOSA FRACASSA

Uma emenda individual apresentada ao Orçamento da União do Deputado Federal Roberto Pessoa no valor e R$ 700, e pelo também Deputado Federal João Alfredo R$ 100 mil seria a esperança da revitalização daquele lugar, também fracassou.



A FAZENDA RAPOSA


A fazenda possui 147 hectares, o espaço foi doado à UFC, em 1969, pela Companhia Ceras Johnson. Antes da doação, em 1937, a empresa havia instalado na fazenda um centro de pesquisas em palmeiras do tipo Copernicia.


Na fazenda existem 17 espécies de Copernicia, o que forma a maior coleção do tipo no mundo, em variedade de espécies. Antes a maior era a Fairchild Garden de Miami (Flórida, Estados Unidos), que possuía 18 espécies antes de ser prejudicada por um vendaval.

FOTO: Fairchild Garden de Miami


A RAINHA QUE HABITA A FAZENDA RAPOSA

No Ceará, a espécie nativa é a Copernicia prunifera. Apesar do extrativismo descontrolado, continua sendo a mais vista aqui.

COPERNICIA

Copernica é um género botânico pertencente à família Arecaceae.

Copernicia alba

Copernicia australis

Copernicia baileyana

Copernicia berteroana

Copernicia brittonorum

Copernicia cowellii

Copernicia curbeloi

Copernicia curtissii

Copernicia ekmanii

Copernicia fallaensis

Copernicia gigas

Copernicia glabrescens

Copernicia hospita

Copernicia humicola

Copernicia longiglossa

Copernicia macroglossa

Copernicia molineti

Copernicia prunifera

Copernicia rigida

Copernicia roigii

Copernicia tectorum

Copernicia yarey

FOTOS DA FAZENDA RAPOSA:






















































































































Nenhum comentário:

Postar um comentário