Assim declarou seu voto no pedido de admissibilidade de culpa da Presidenta Dilma a Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO): pela democracia, com tranquilidade, consciência plena, eu voto sim, pelo Tocantins, pelo Brasil e pela minha família.
Formada em pedagogia, é mestre em educação e doutora em gestão educacional. É casada com o ex-vereador Fernando Rezende (DEM-TO). Faz parte da bancada ruralista.
O Marido da deputada também é citado pelo MPE de Tocantis que ajuizou, por meio da 28ª da Capital Palmas ação de improbidade administrativa relacionado a formação de um esquema de corrupção em Palmas que envolve além do vereador empresários, que visava promover o enriquecimento ilícito.
Além do marido da deputada Fernando Rezende (DEM-TO), também foram acusados de participarem do esquema ilegal pelo MPE os vereadores Milton Néris (PR) e Folha Filho (PTN) e os ex-vereadores Ivory de Lira (PDT), Fernando Rezende (DEM) e Norton Rubens.
Segundo a ação do MPE, todos são acusados pelo MPE de integrarem esquema de corrupção e enriquecimento ilícito por meio da transformação de lotes residenciais e comerciais em lotes destinados à instalação de postos de combustíveis. As leis de alteração de uso do solo relacionadas ao esquema foram aprovadas pela Câmara Municipal nos anos de 2011 e 2012.
E agora, depois de declarar seu voto pelo sim na sessão armada por Eduardo Cunha para cassar o mandato da Presidenta Dilma com argumento que não se sustenta judicialmente em um país de vergonha, a Deputada foi condenada pelo crime de improbidade administrativa e teve os direitos políticos cassados por cinco anos.
A sentença é do TRF-1 - Seção Judiciária de Tocantins - Ação civil pública nº 0000572-06.2011.4.01.4300 - que cobra também ressarcimento integral do dano causado ao erário, proibição de contratar com o poder público e de receber benefícios fiscais ou creditícios por cinco anos, além de multa civil de setenta mil reais. Durante o período em que foi secretária estadual de Educação e Cultura ocorreram irregularidades na aplicação de verbas públicas federais provenientes do Programa para Educação de Jovens e Adultos - PEJA do Ministério da Educação, causando prejuízo ao erário de mais de cem mil reais. Parlamentar recorre: TRF-1 - Apelação nº 0000572-06.2011.4.01.4300.
A ex-deputada também é ré em outros processos, entre eles ações penais por peculato:
STF - Ação penal nº 915/2015
STF - Ação penal nº 946/2015
STF - Ação penal nº 962/2015 - Além de peculato, também é referente a crimes da Lei de licitações.
É investigada em inquéritos que apuram crimes na Lei de licitações e/ou peculato:
STF - Inquérito nº 3789/2013
STF - Inquérito nº 3731/2013
STF - Inquérito nº 3581/2013
STF - Inquérito nº 3571/2012
Os TCE detectou irregularidades na gestão da secretaria de Educação e Cultura e lhe aplicou multa:
TCE-TO - Processo nº 1684/2006
TCE-TO - Processo nº 2961/2006
TCE-TO - Processo nº 9222/2008
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