O Conselheiro Marcos Brito fala que o amadurecimento do Conselho de Saúde de Maracanaú é necessário, e que os conselheiros tem que tomar mais conhecimento sobre os projetos que chegam para analise do COMSAM.
Segundo Marcos Brito a aprovação de matérias feitas pelos conselheiros sem um olhar mais apurado, simplesmente pela urgência e o tempo inábil que o governo os manda para aquela casa na ânsia da liberação de verbas, tem feito com que os conselheiros aprovem projetos totalmente diferentes da execução.
Marcos Brito lembrou ainda, que quando o Conselho de Saúde aprovou o Projeto “Olhar Sorridente” que envolve a licitação nº 14.010/2015-PP/2015 celebrada entre a Prefeitura de Maracanaú e as Óticas Emanuel LTDA-ME, CNPJ 41.606.195/0001-03 no valor de R$ 668.400,00 (seiscentos e sessenta e oito mil e quatrocentos reais) tendo como Objeto o Registro de Preços visando à aquisição de óculos de grau monofocais e bifocais, para atender usuários contemplados pelo Programa Olhar Sorridente, e também para atender outras necessidades de interesse da Secretaria de Saúde do Município de Maracanaú–CE, os conselheiros tinham conhecimento que as armações fornecidas pelas óticas estavam enferrujadas, mesmo assim o conselho votou pela aprovação do projeto.
Marcos Brito lembra aos conselheiros que este recurso para atender o “Projeto Olhar Sorridente” é muito parecido com os recursos que outrora foi destinado para as próteses dentárias, e o certo candidato pegou o recurso federal que era destinado às próteses nas unidades de saúde e levou para entidade dele, e trocando as dentaduras por votos foi eleito.
Com a palavra a conselheira Coca frisou que participou na época da comissão que aprovou o projeto das próteses, mas antes de ser aprovado, o conselho chamou o pessoal responsável pelo projeto das próteses que deveriam ser distribuídas de graça para as pessoas carentes, mas segundo a conselheira Coca o pessoal distorceram as informações. A conselheira Coca faz lembra que a acusação contra uma pessoa tem que vir carregadas de provas, e que na época do caso das dentaduras que foram usadas pelo candidato como moeda de trocas por votos, ela participou de uma comissão que percorreu casa por casa para averiguar as denuncias da troca de votos pelo candidato a vereador, e as respostas obtidas durante as indagações as pessoas da comunidade que receberam as próteses foi uma só: eu fui porque fulano disse que eu ia ganhar essa prótese para votar nele. A conselheira Coca disse que é necessário que se faça uma comissão para apurar a lista de 100 beneficiados com o projeto “Olhar Sorridente” atribuída ao Capitão Martins.
Para finalizar o Conselheiro Henrique explica que quando aconteceu o problema com os óculos foi procurado por uma pessoa que trabalha dentro da Secretaria de Saúde, ele bastante preocupado estava conversando com a Secretária Executiva, quando u funcionário da secretaria de saúde olhou pra ele, e disse: e pra que Henrique tu queres saber sobre os óculos dos idosos, hipertensos e diabéticos, se da entidade “x” o vereador “x” já mandou a relação? Segundo Henrique, quando o funcionário se virou para ele, e Henrique olhou para ele, o funcionário disse: eu estou perdido, para que eu te disse isso! Então Henrique começou a pesquisar dentro da secretaria atrás de mais informações, e encontrou uma pessoa que lhe que falou que realmente a relação do vereador tinha chegado. Henrique procurou Caliane, e disse que não aceitava o que estava acontecendo, e que iria procurar o Ministério Público, saiu e foi para onde prometeu ir. Passou um tempo depois de ter falado com Caliane e recebe um telefonema da mesma, perguntando onde ele estava, e logo respondeu que estava resolvendo uns problemas, e logo em seguida Caliane afirmou para o Henrique não mais se preocupar que a relação de 100 beneficiados atribuída ao Capitão Martins foi já tinha sido dado fim.
Henrique encerrar sua fala relatando que no outro dia que chegou a Secretária de saúde para trabalhar, foi procurado pelo Cristiano Benevides que lhe pediu desculpas. Cristiano Benevides que é secretário de saúde de Maracanaú disse que não sabia que tal procedimento era ilegal.
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