Mas a missão do Prof. Manoel Alcides, não findara, pelo contrario, se tornou mais vigilante, tomando as providências finais, para o dia da eleição, e varando as noites até a madrugada, todo o município, estando presente em todos os cantos, ora no Ôlho Dágua, ora na Mucunã, ora no Siqueira, ora no Jaçanaú, e findava na periferia de Pajuçara, chegando em casa por volta das 3 horas da madrugada, para já as 7 horas de retorno a Maracanaú.
Eis que no dia da eleição, com esquema montado, distribui carros para todos os cantos, compões um exercito de fiscais, e a partir de meio dia, foi lutar no reduto mais fechado, o grande Cágado, Mucunã e Jaçanaú, onde lá, a polícia tinha prendido o mais valoroso soldado, o Sargento Neto. Esse episódio eclodiu a favor do esquema de Almir Dutra. Ao final da tarde, estava na Mucunã, quando foi informado que 3 urnas teria saído da casa do senhor Firmo Camurça. Anotou os prédios, e quando da apuração delas, as impugnou. Travou O Prof. Manoel Alcides, na apuração uma luta desigual, contra o fiscal do partido adversário, o então advogado e homem Eminente Desembargador Ernane Barreira. Foi a apuração tumultuada, mas ao final, Almir Dutra, saia vitorioso, com 774 votos, vitória que seus adversário, ainda hoje, passados quase 12 anos não aceitam.
Esse texto é parte da sinopse da história política de Maracanaú, ainda em rascunho, que enfeixará um livro com demais peças, mas necessárias e suficientes para se situar nos fatos lá ocorridos de 1984 até o dia 27 de fevereiro de 87, quando covardemente assassinara Almir Dutra.
Transcrito conforme o original.
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